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Maria Firmina dos Reis Primeira autora negra da literatura brasileira, Maria Firmina dos Reis nasceu em 1822 em São Luís, morando até o ano de sua morte, 1917, em Guimarães. Professora primária de profissão, fundou a primeira escola gratuita no Maranhão que permitia acesso às mulheres. Seu primeiro e mais importante romance foi Ursúla, inaugurando o gênero de romance abolicionista na literatura brasileira.
Luiz Gama Luiz Gonzaga Pinto da Gama nasceu em 1830, na Bahia, logo após a Proclamação da Independência, e tornou-se o principal abolicionista brasileiro. Ao trabalhar na biblioteca da Faculdade de Direito de São Paulo estudou com a ajuda de professores da área e, mesmo sem poder exercer a profissão, conseguia licenças para advogar a partir de cartas de provisionamento. Participando da causa abolicionista, Gama advogava em favor da população negra na sociedade escravista.
Machado de Assis Considerado o maior autor da literatura brasileira, Machado de Assis nasceu 1839 no Rio de Janeiro. Conhecido por duas das maiores obras da literatura, Dom Casmurro e Memórias Póstumas de Brás Cubas, obras essas que revolucionaram o fazer literário, Machado de Assis possuía uma ampla voz contra as desigualdades sociais, sobre a psique humana, ao passo em que, como homem negro, usava sua voz na luta por uma sociedade mais justa.
Francisco de Paula Brito Francisco de Paula Brito em nasceu 1809 na cidade do Rio de Janeiro. Por sua condição econômica desfavorável, não teve acesso à educação formal, entretanto, tornou-se um dos principais editores da literatura brasileira. Mesmo não pertencendo a comunidade abolicionista, o autor era conhecido por amplamente se opor a escravidão, defender a igualdade racial e os direitos civis.
Cruz e Sousa João da Cruz e Sousa nasceu em 1961, em Santa Catarina. Foi um dos maiores autores do Simbolismo brasileiro, detendo a alcunha de Dante Negro. Filho de escravos alforriados, Cruz e Sousa recebeu uma educação refinada do ex-senhor de seus pais, aprendendo, assim, francês, latim e grego. Ajudou na comunidade contra a escravatura através do jornal Tribuna Popular, e com suas obras poéticas que, metaforicamente, retratavam a condição do escravizado.
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