|
Paulo César Prazeres Moura é campista, nascido em 1957, mudou-se para o Rio de Janeiro em 1974.
Mestre e o Doutor em Literatura Comparada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), sua carreira no teatro teve início em 1978, quando se envolveu com o projeto de criação do grupo de teatro infantil Mixirico e, sob a iluminação e direção de Jorginho de Carvalho, encenou dois espetáculos: O leiteiro e a menina noite (João das Neves) e O elefante (criação coletiva). Em seguida, enveredou-se pela linguagem do teatro do absurdo, com os espetáculos Penumbra (Lionel Fischer) e Homens e não (Manoel de Pedrolo).
Em 2002, deu início a um novo projeto de teatro, encenando com estudantes de uma escola pública estadual para jovens e adultos a peça de sua autoria, Dengue - drama de uma notícia de jornal. Desse trabalho nasceu um projeto maior, chamado Tama - casa do teatro amador. Esse projeto, até bem pouco tempo, inspirou alguns trabalhos de teatro junto a estudantes de várias escolas públicas, como a adaptação e encenação autorizada de Chapeuzinho amarelo (Chico Buarque).
Em 2017, nasceram os projetos da editora CALIBAN CULTURAL e o Cordel Louco DA Letra. Por meio do que chama de barracas - espécie de "colmeia cultural" - o autor percorre vários pontos da cidade a fim de expor e vender poesia.
O Cordel Louco DA Letra abriu portas e ideias, e suas colmeias chamaram o circo e o teatro de rua, com projetos como o teatro popular as Farsas de Topo e Topa e o sarau infantil, chamado Posso falar de poesia? que foi apresentado em oito escolas municipais de Campos dos Goytacazes no segundo semestre de 2019.
Em 2022, o Cordel Louco DA Letra foi agraciado pela Lei Aldir Blanc e classificado para o I Encontro de Professores com Talento da FAETEC. Por fim, o autor recebeu o honrado prêmio no II Concurso Nacional de Dramaturgia Flávio Migliaccio (2022).
José Carlos Aragão nasceu e cresceu em Minas Gerais, onde se casou com janelas coloniais e montanhas. Já voou com os elefantes, afinou violas de pedra, administrou um circo de minhocas trapezistas, deu de comer a nuvens de chuva, coloriu vento, candidatou-se a bufão triste, morreu umas quatro vezes e chegou até a plantar sonhos que nunca vingaram.
Tem muitas habilidades, mas sempre trabalhou por conta própria. Só nunca soube o que fazer com seu cardume de girafas, toda vez que elas voltavam do escritório.
Geovane Mascarenhas é um leonino que gosta de dividir a atenção. Como diretor, eu faço o máximo para que todos estejam em destaque, para que não haja "estrelas". Acredito no processo coletivo. A minha identidade artística está lá, mesmo não estando no palco, mas tenho a consciência de que ali, no resultado, também estão todos os outros. Como dramaturgo, experiência que venho desenvolvendo há pouco tempo se comparado à trajetória de 29 anos como diretor e ator, também estão lá, na obra, as personas que cruzaram o meu caminho. Continuo observando e aprendendo.
|