Uma das principais peças do dramaturgo Henrik Ibsen, considerado o pai do realismo no teatro moderno. Suas obras despertaram polêmica em sua época ao propor o debate sobre grandes questões morais da sociedade
Espectros, que muitos consideram a continuação de Casa de bonecas, chegou a ser proibida em vários países, ao tratar de temas como a ocorrência de doenças venéreas, abuso sexual, filho bastardo e até eutanásia no seio de uma família tradicional.
Ibsen foi um dos abalos sísmicos que constituíram o grande terremoto trazido pelo modernismo à cultura ocidental. Nas palavras do crítico Aimar Labaki, autor do posfácio, "para além de uma obra teatral responsável pela fundação do drama moderno, o trabalho de Ibsen criou, na linha de Freud, Darwin, Marx e Einstein, a base do que seria a consciência do homem ocidental no século XX".