Um inédito de um escritor falecido é sempre uma surpresa e um presente, especialmente quando o escritor em questão é Carlos Heitor Cony. A descoberta deu-se por ocasião do envio do acervo do autor para a Academia Brasileira de Letras. O acadêmico Marco Lucchesi leu e prefaciou o original, que agora vem a público pela Nova Fronteira. Neste Paixão segundo Mateus, Cony retoma um tema que lhe era caro, o desencanto com a vida religiosa, apresentado em meio a disputas e intrigas que se desenrolam entre igrejas, hospitais e a cidade; entre profano e sagrado; entre pianos e órgãos.